AMIGOS E AMIGAS

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A oração...

Nós sabemos, que podemos dirigir-nos a Deus, sabemos que podemos rezar... define-se  a oração como a expressão do desejo que temos de Deus. Esta atração por Deus, que o próprio Deus colocou em nós, é a alma da oração, que se reveste de muitas formas e modalidades, segundo a história, o tempo, o momento, a graça e até o pecado de cada um. Com efeito, conhecemos várias formas de oração, porque nós  podemos desenvolver diversas modalidades de abertura ao Outro e ao Além, a tal ponto que podemos reconhecer a oração como uma experiência presente em cada religião e cultura. Naturalmente quando falamos da oração como experiência nossa, é necessário ter presente que ela é uma atitude interior, e não só uma série de práticas e fórmulas, um modo de ser diante de Deus, e não só o cumprir gestos de culto ou o pronunciar palavras. A oração tem seu centro e lança as sua raízes no mais profundo da pessoa; por isso não é facilmente decifrável e, pelo mesmo motivo, pode estar sujeita a mal- entendidos e a mistificações. Também neste sentido podemos entender a expressão: rezar é difícil. Com efeito, a oração é o lugar por excelência da gratuidade, da tensão para o Invísivel, o Inesperado e o Inefável. Por isso, a experiência da oração é para todos um desafio, uma "graça" a invocar, um dom d'Aquele ao qual nos dirigimos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A constatação da própria insuficiência

A vida sem um horizonte transcendente não teria um sentido completo, e a felicidade, para a qual todos nós tendemos, está projetada espontâneamente para o futuro, para um amanhã que ainda se deve realizar. Os homens esperam das diversas religiões uma resposta aos mais árduos problemas da condição humana que, hoje como outrora, continuam a perturbar profundamente os seus corações:  O que é o homem? ( Quem sou eu?) Qual o sentido e o fim da nossa vida? O que é o bem e o que é o pecado? Qual é a origem e a finalidade do sofrimento? Qual é o caminho para se obter a verdadeira felicidade? O que é a morte, o julgamento e a recompensa que se lhe hão de seguir? E qual é, finalmente, aquele derradeiro e inefável mistério que envolve a nossa existência: donde partimos e para onde vamos? O homem sabe que não pode responder sozinho à  sua necessidade fundamental de compreender. Por mais que se tenha iludido e que ainda se iluda que é autossuficiente, contudo ele faz a experiência de que não é suficiente a si mesmo. Tem necessidade de se abrir ao outro, a algo ou a alguém que possa doar-lhe quanto lhe falta, deve sair de si mesmo rumo Àquele que é capaz de satisfazer a amplidão e a profundidade do seu desejo. O homem tem em si uma sede de infinito, uma saudade de eternidade, uma busca de beleza, um desejo de amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impelem rumo ao Absoluto; o homem tem em si o desejo de DEUS

Responsabilidade e respeito de todos à vida nascente

Há tendências culturais que procuram anestesiar as consciências com motivações baseadas em pretextos. A propósito do embrião no ventre materno, a própria ciência põe em evidência sua autonomia capaz de interagir com a mãe, a coordenação dos processos biológicos, a continuidade do desenvolvimento, a crescente complexidade desse organismo. Não se trata de uma acumulação de material biológico, mas de um novo ser vivente, dinâmico, um novo indivíduo da espécie humana. Assim esteve Jesus no seio de Maria; assim esteve cada um de nós no seio da nossa  mãe." É já um homem aquele que será"; não há razão alguma para não o considerar como uma pessoa desde sua concepção. Infelizmente, mesmo após o nascimento, a vida das crianças continua a ser exposta ao abandono, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações de seus direitos que se cometem no mundo, ferem dolorosamente a consciência de todo homem de boa vontade. Perante o triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento, "Papa João Paulo II", faz um apaixonado apelo à responsabilidade de todos e de cada um. " Respeita, ama e serve a vida, toda vida humana! Somente neste caminho encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade" (Envangelium vitae).

Dignidade da pessoa humana

Com emoção e gratidão, tomamos consciência do valor, da dignidade incomparável de toda pessoa humana e de nossa grande responsabilidade para com todos. Quando temos a fé em Jesus Cristo comportamos  um olhar de respeito, um olhar de confiança, de esperança. Aliás, a própria experiência e a reta razão atestam que o ser humano é um sujeito capaz de entender e de querer, auto-consciente e livre, irrepetível e insubstituível, vértice de todas as realidades terrenas, que exige ser reconhecido como valor em si mesmo e merece sempre ser acolhido com amor e respeito. Tem ele o direito de não ser tratado como objeto a ser possuído ou uma coisa que se pode manipular ao bel-prazer, de ao ser reduzido a mero instrumento em benefício de outros e de seus interesses. A pessoa é um bem em si mesma e deve-se sempre procurar seu desenvolvimento integral. E o amor para com todos, se é sincero, tende espontâneamente a tornar-se atenção referencial para  com os mais fracos e os mais pobres.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O homem apresenta uma originalidade inconfundível em relação a todos os outros seres vivos existentes na terra. Apresenta-se como sujeito único e singular, dotado de inteligência e vontade livre, e composto de realidade material. Somos, pois, espírito, alma e corpo. Fazemos parte deste mundo, ligados às possibilidades e às limitações da condição material; somos ao mesmo tempo abertos a um horizonte infinito, capazes de dialogar com Deus e de acolhe-lo em nós. Agimos na realidade terrena e atráves dela podemos perceber a presença de Deus e tender para ele, verdade, bondade e beleza absolutas. Saboreamos fragmentos de vida e de felicidade, e anelados pele plenitude. Deus nos ama de maneira profunda, total, sem distinções; convida-nos à amizade com Ele; faz-nos participantes de uma realidade que ultrapassa toda imaginação, pensamento e palavra: a sua própria vida divina.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo."( Mt 5,25-26).O "adversário" de que fala Nosso Senhor neste versículo simboliza, sob certo prisma, Ele mesmo. O mais necessário e urgente, portanto, é procurar primeiro nos reconciliar com Ele, reconhecendo as nossas faltas, pedindo perdão por elas e fazendo firme propósito de  não nos desviarmos das retas vias do Redentor. Pois, cedo ou tarde, terminará nossa peregrinação terrena e compareceremos diante do Supremo Juiz, que pronunciará uma sentença justíssima e inapelável; no fogo do Purgatório, do qual não se sai sem pagar até o último centavo.Trata-se, portanto, de agir com total integridade no caminho rumo ao derradeiro julgamento. De nada valerão racionalizações com as quais burlamos nossa consciência, porque jamais será possível ludibriar a Deus. Tudo se faz em sua presença, e todos os nossos atos virão à tona no dia do Juízo Final..

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Infância modelo de inocência

Para sermos seus discípulos, Jesus não nos manda  adquirirmos uma ciência erudita, nem mesmo exige a prática de penitência e austeridade por demais pesadas. Ele propõe, pelo contrário, um modelo acessível a todos: "Em verdade vos digo, se não vos converterdes e vos tornardes como criança, não entrareis no Reino dos Céus" (Mt 18,3) "Cristo ama a infância, que assumiu em primeiro lugar, tanto na alma quanto no corpo. Cristo ama a infância, mestra da humildade, regra da inocência, modelo de mansidão. Cristo ama a infância para a qual orienta o procedimento dos adultos e reconduz a idade dos anciãos. Ele atrai ao exemplo dela aqueles que eleva ao reino eterno". Para sermos participantes de seu Reino e conviver do banquete eterno, somos chamados a deixar-nos conduzir pela mão de Deus como crianças dóceis e confiantes, sem opormos resistência à sua santa vontade. Jesus traz, a cada Natal, o convite para a restauração da inocência e está pronto a restabelecê-la no coração de quem queira beneficiar-se de sua graça, já que, por nós mesmos, não temos forças suficientes para nos libertar de nossos pecados. Ele mesmo está à nossa espera e dar-nos-à em recompensa na hora de nossa morte, tornando-nos herdeiros da felicidade sem fim: "Deixai vir a Mim as criancinhas, porque delas é o reino de Deus". (Mt 19, 14).

Crianças de hoje, juventude de amanhã na sociedade

Maravilhoso é o dom da vida ! Tanto nos encantam a inocência e exuberância da criança ! Não podemos deixar de ser solícitos pela formação das novas gerações, para sua capacidade de se orientar na vida e discernir o bem do mal, pela sua saúde não só física, mas também moral. Com efeito, crianças são como pequenas plantas, que necessitam de especiais cuidados para poderem se desenvolver. Os princípios que lhes são incluso nesta idade permanecem a vida inteira. O trabalho da escola não pretende substituir, mas sim auxiliar, os esforços dispensados pelos pais e mestres das crianças em prol de sua formação. E tanto uns quanto outros apreciam essa colaboração. Na rede pública deveria ter um projeto, para a participação dos pais e alunos seria ótimo, aumentando sua  auto-estima, dando bons exemplos, valorizando os pricípios morais e éticos. Espero que os governantes  façam sua parte desse labor "futuro e vida"...que espelham valores culturais e humanos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Manter os pés no chão...

Existe um ditado muito sábio que diz: o ontem é história, o amanhã um mistério. O hoje uma dádiva e por isso o chamamos de presente. Essa frase tão simples expressa de forma inequívoca a importância de vivermos no aqui e no agora. Afinal, na maioria das vezes estamos remexendo algo do passado ou imaginando o que está por vir. Lógico que ninguém é de ferro e consegue manter os pés no chão 100% do tempo, e a proposta nem é essa. É que quando estamos nesse movimento, corremos o risco de não perceber justamente o que existe de legal, por exemplo, no exato momento em que estamos lendo este texto. Dessa maneira, a jornada da vida deixará de ser uma aventura, será apenas uma necessidade obsessiva de chegar, de alcançar, de fazer algo.  Esse vaivém no tempo pode ser resumido a uma única palavra: controle. Quando voltamos para o passado o tempo inteiro, estamos num lugar conhecido e podemos nos lembrar dos momentos que gostamos de viver, ou imaginar que algo poderia ter sido diferente. Quando o foco recai no futuro, estamos na realidade tentando controlar o desconhecido, evitando qualquer surpresa desagradável. Nesses dois tempos, somos orientados por desejos e medos. Tente prestar mais atenção no fazer em si do que no resultado que pretende alcançar. Ao agir com a consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará imbuído de uma sensação de qualidade, de cuidados e de amor, até mesmo o ato mais simples.

Reconhecer seu valor

Num mundo em que a mulher é cobrada a ser bem-sucedida em todas as áreas fica difícil não sentir que estamos sempre devendo algo para alguém. O maior problema desse tipo de comportamento é exigir demais de si mesma e viver em constante estado de insatisfação e baixa autoestima. Afinal, é muito difícil olharmos nossa imagem refletida no espelho e enxergarmos apenas o que falta, ou o que pensamos que falta. Ninguém é capaz de ser pleno querendo satisfazer as expectativas do outro. É preciso conhecer-se, entender seus pontos fortes e os fracos para investir na busca pela felicidade. Uma boa maneira de manter as expectativas pessoais em níveis aceitáveis é ter objetivos de vida bem definidos. Faça um plano naquilo que deseja para curto, médio e longo prazo e a maneira como pretende alcançar esses objetivos. Nunca se esqueça, de ressaltar suas qualidades e de elogiar-se. É importante lembrar que somos seres únicos neste universo, semelhantes a outros, mas singulares. Sabendo disso, busco realizar meu papel da melhor maneira possível, conhecer meus limites não significa me limitar, mas entender exatamente o que ainda preciso melhorar.

Perdoar velhas mágoas

Imagine um saco cheio de entulhos que carregamos para cima e para baixo. Assim são os ressentimentos, que deixam o coração pesado e envenenam a vida. Não estou, sugerindo varrê-los para debaixo do tapete. Pelo contrário. " Perdoar não significa esquecer e sim minimizar as emoções negativas que essas lembranças trazem em razão do novo entendimento que dou a elas".E como fazer isso? Tentar buscar um entendimento  com quem causou a mágoa;  mesmo que a pessoa não esteja disposta a mudar de atitude, nós nos sentimos melhor ao mostrar que nos aborrecemos. Quem sabe, no futuro, ela não pensará duas vezes antes de agir de maneira inapropriada. Ou buscar compreender a imperfeição alheia. Tentar entender quais motivos levaram aquela pessoa a agir de tal  forma. Muitas vezes vamos perceber no outro alguém que não sabe lidar com as próprias dificuldades e acaba ofendendo e magoando outra pessoa. Ao entender o problema, trocamos o ódio pela compaixão e tiramos um peso enorme de nosso coração. Tentar desembaraçar o emaranhado de ressentimentos, precisamos lembrar que o outro, assim como nós, também tem limites que precisam ser respeitados. Muitas vezes ficamos magoados porque a pessoa não fez aquilo que queríamos. Será que ela deseja isso também? Será que ela podia oferecer o que buscávamos? Nem sempre. Respeitar isso é saber amar verdadeiramente. Só mais uma coisinha: o hábito de ruminar as velhas mágoas, nos torna pessoas amargas. Quando nos apegamos demais ao ressentimento, não saímos do lugar, vivemos empancados no mesmo ponto. Deixe o passado para trás, perdoe de coração, entenda a fraqueza do ser humano que convive com você. " Todos nós somos falíveis."

domingo, 2 de outubro de 2011

Aproximar-se das pessoas queridas

Existe coisa mais prazerosa do que estar ao lado dos amigos? Pois é, uma coisa tão simples quanto essa está se tornando algo raro nos dias de hoje. Afinal, na nossa agenda tão conturbada, acaba sobrando pouco tempo para os momentos de lazer. Conviver com quem se ama faz crescer em nós o sentimento de pertença, de raiz, nos faz sentir amparadas, conectadas com o outro. O encontro, mesmo que breve, pode se transformar num antídoto para combater a aridez cotidiana. Somem-se a isso os inúmeros benefícios que o estar rodeado de pessoas queridas traz para a saúde. Para terminar, anote aí duas lições importantes: quantidade não é sinônimo de qualidade e amigos não caem do céu. "Temos de cultivá-los, muitas vezes fazendo pequenos sacrifícios em nome do outro".

Dormir mais horas

Tem gente que acha o sono perda de tempo. Ainda tem a turma plugada na tomada que simplesmente não consegue parar e aqueles que lutam ferozmente contra a insônia. Segundo dados da Sociedade Brasileira do Sono, estima-se que quase metade da população brasileira enfrente algum tipo de dificuldade para ter um sono reparador. Os resultados dessa privação são muitos. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Warwick, na Inglaterra, com mais de 4,6 mil pessoas, mostrou que as mulheres com menos de oito horas de sono diárias correm um risco maior de morrer de doenças cardiovasculares. Outro estudo monitorado pela Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, comprovou que a qualidade do sono está diretamente ligada à nossa capacidade de resolver problemas de forma criativa. E qual é a fórmula para deixar de contar carneirinhos? " Sugiro começar um diário em que são anotadas todas as ocorrências do dia e em quais delas o sono pode sofrer interferências, diz a coach. Esse tipo de registro é capaz de ajudar a encontrar correlações entre pensamentos, atitudes e dificuldades para dormir bem. Assim fica mais fácil modificar os comportamentos que causam insônia.

Cortar atitudes que não façam bem a você

É tão difícil quanto incorporar um novo hábito saudável é nos livrar dos péssimos arraigados em nossa rotina. Sim, isso vale para coisas mais óbvias como o cigarro, a preguiça, o excesso de álcool e a alimentação desregrada. Mas também para práticas nocivas que corrompem nosso lado emocional. Por exemplo? Reclamar é uma delas. Afinal, esse vício nos impede de enxergar o lado mais divertido do dia a dia e nos transforma numa pessoa maçante. Quando manifesto minha gratidão pelo que a vida me proporciona de bom e de ruim, deixo de sofrer a cada minuto. O mundo muda quando você começa a agradecer em vez de reclamar. Para se livrar daquilo que não faz bem é preciso estabelecer uma estrutura sistemática, capaz de dirigir nosso cérebro para outra direção. Tentar estabelecer novos padrões de pensamentos e assim substituir um hábito ruim por outro mais saudável. A nossa vida é feita de escolhas e são elas que nos fazem felizes ou não. O bom começo é tentar identificar as atitudes que não trazem nada de bom e se perguntar quais valores elas agregam. Na falta de resposta, melhor partir para outra.

Resgatar velhos hábitos ou inventar novos hábitos

Recordar momentos felizes pode ser uma boa saída para aquela época em que a vida parece sem graça. Sabe quando tínhamos tempo para tudo e nenhuma preocupação? " Todas as emoções são guardadas em nosso cérebro como uma fita gravada e podem ser tocadas a qualquer momento, se o estímulo certo for acionado. Esse recurso deve ser utilizado para nos motivar a entrar em ação, desde que não se perca o foco no presente",diz a psicanalista Iraceles. Para a psicanalista Paulista Maria Helena, resgatar nosso lado infantil pode ter suas vantagens, porém, ela não acredita em uma fórmula para a felicidade."Ir atrás das coisas que nos dão prazer é sempre positivo, mais importante é combater a cultura da felicidade obrigatória em que vivemos hoje. "Permita-se, de vez em quando, conviver com a dor, pois é nela que descobrimos quem realmente somos para que possamos ser mais felizes amanhã".

Espiritualidade em nossa vida

Precisamos ter uma religião, para cultivar a espiritualidade; num Deus único e poderoso." Conectar-se com algo superior amplia nossa mente e nos dá a sensação de acolhimento". Precisamos cultivar a espiritualidade para entender a transitoriedade de tudo. Se hoje estou feliz, sei que essa alegria não irá durar para sempre, então não deixo que ela suba à minha cabeça. Se estou triste, amanhã posso não estar mais, portanto, não me desespero, porque sei que tudo se encadeia." A busca pela espiritualidade não é algo que acontece do dia para a noite, ela nasce de uma real necessidade interior. Muitos correm o risco de ser invadidos  por uma devoção cega, se entregam muito rápido, e de forma emocional, a certas práticas, sem avaliar os benefícios que podem  experimentar e os perigos que podem encontrar. Muitas pessoas pulam de cabeça em grupos, seitas ou igrejas que encontram, atraídas por promessas de cura, riqueza e felicidade fácil. Avaliar a opção feita, se o caminho escolhido existe uma base de conhecimento profundo e acessível que possa responder às reais necessidades de cada um de nós. E que ainda apresente uma forma de meditação, oração ou conexão com Deus que é capaz de nos fortalecer o íntimo e realizar, de fato, uma verdadeira transformação interior.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ficar de bem consigo mesma...

Sim, todos nós cometemos deslizes e isso não nos torna piores do que ninguém. "O erro é o caminho do acerto. Se caio sete vezes, levanto-me oito". É preciso enxergar as oportunidades de aprendizado. Portanto, viver implica estar sujeito a errar. Notando o erro, eu me arrependo, procuro entender as causas que me levaram a agir assim e modifico meu comportamento. Quando não entendemos a falta de acerto como aprendizado, tendemos a nos culpar. Faz parte da consciência humana que nos julga e condena. A auto aceitação é a chave para realizar mudanças positivas. Portanto, é necessário perdoar-se, reavaliar os próprios padrões  de exigência e romper o que efetivamos no passado. Na maioria das vezes, a gente fez o que era capaz, mas isso pode não ter sido suficiente naquele momento. É impossível ter o controle de tudo sempre. Pensar assim é achar-se onipotente, o que é uma grande ilusão. Quando enxergamos com mais clareza nossos limites, deixamos de nos culpar por tudo.

sábado, 3 de setembro de 2011

As famílias de hoje

No passado, o medo era um sentimento vergonhoso. Tornar-se adulto significava superar os próprios medos. Na sociedade de hoje com a expansão da  globalização, urbanização, consumismo, violência, poluição e desemprego, o medo, tornou-se, uma realidade que foge ao controle da nossa vontade. Graças a ele, aprendemos a temer  tudo: o desenvolvimento industrial, o mercado financeiro,a Internet, os transgênicos, o efeito estufa, o terrorismo, a violência, assaltos, sequestros. Mas, enquanto as utopias naufragam e os valores desmoronam, há um cofre que armazena fortaleza e energia para dias melhores: a família. A família moderna, fundada no casamento por amor, no afeto aos filhos, na convivência mútua com a alegria e a doença, com a intimidade e  o sofrimento, a velhice, o parto e a morte, pode ser muito mais democráticas do que utopias politicas mirabolantes. De modo algum essa é uma pauta conservadora, como tantas vezes se repetiu no passado, embora, é claro, nem todas as famílias sejam amorosas. Há famílias perversas. Diante de um mundo que derrete, a família é a " realidade aqui embaixo", onde se luta e se ri por amor ao presente, a morada online do tempo em que nos socializamos e viramos sujeitos. Mais do que a escola, o trabalho, a igreja ou o sindicato, ela é a usina fundamental. " O único laço social que nos últimos dois séculos se aprofundou, intensificou e enriqueceu é o que une as gerações no seio da família", diz Luc Ferry em família, amo vocês.O importante é que a família perdure, legítima, autêntica e menos hipócrita. Se lá fora impera a competição, a indiferença e a solidão, na família pode existir solidariedade, cuidado, confiança, altruísmo e até mesmo sacrifício. Talvez aí se revele o sentido e a transcendência que muitos julgavam perdidos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A preguiça

Se você é daquelas que se cansam só de pensar em fazer algo novo, está na hora de mudar de atitude.  O veneno da preguiça nos impede de fazer coisas simples, como caminhar perto de casa, até planos mais complexos, como um curso... A preguiça pode indicar falta de definição na vida." É característica de quem não consegue se decidir sobre qual caminho seguir ou ainda não parou para pensar no que ganha e no que perde ao tomar uma decisão.  Decidir-se é comprometer-se com algo. Combater esse sentimento exige esforço, mas traz inúmeras recompensas. É necessário re-significar cada oportunidade e observar tudo o que se deixa de ganhar ao ficar parado ou ao adiar uma ação.Vencer o marasmo é sair da zona de conforto e experimentar o novo. " A vida é feita de movimento, tudo muda o tempo todo e nem sempre é para melhor. É preciso entender isso e notar que mesmo os passos errados trazem aprendizado, portanto, não há por que hesitar." Ainda que o melhor antídoto para a falta de pique é a coragem. " Toda mudança exige capacidade de vencer o medo. Quando se fica somente no conhecimento, deixa-se de crescer e de experimentar a vida."



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Herdeiros das promessas

Vivemos tempos em que é preciso defini-se, enfrentar as consequências sem atitudes que envergonham, embora sem estúpidas ostentações. Lutar por defender as idéias nas quais acreditamos e desejamos que fosse a realidade do mundo em que vivemos, dizer não às atitudes passivas ou conformistas, dizer não às contemporizações, aos panos quentes. Definir-se, atuar com retidão e sem fingimentos, porém com transparência e decisão: desenvolver nossa atividade sem dramatismo, mas sem medos que a nada levam; dar um testemunho simples por suas maneiras, porém firme por sua permanência e definido por sua transparência. Ser as mãos que aliviam, os olhos que orientam, os braços que ajudam, as mentes que criam soluções. Mergulhar no mundo, para mudar-lhe as estruturas injustas, criando novos caminhos que possibilitem e facilitem a vida do mútuo amor.

domingo, 7 de agosto de 2011

Textos de Maria Hamerski: A Justiça Social...

Textos de Maria Hamerski: A Justiça Social...: "A questão social exige a Justiça Social no Brasil. 'A paz é fruto da Justiça'. Não havendo Justiça no relacionamento humano, não haverá pa..."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A Justiça Social...

A questão social exige a Justiça Social no Brasil.
"A paz é fruto da Justiça".  Não havendo Justiça no relacionamento humano, não haverá paz. Ao ouvirmos o clamor daqueles que sofrem a violência e se vêm oprimidos pelos sistemas e mecanismos injustos, bem como a interpretação de um mundo que, com a sua perversidade- chegamos à unanimidade de consciência sobre a população estar presente, com uma consciência que  acode  contra a resignação e ao fatalismo;  impelindo e procurando a  libertação e assumindo a responsabilidade do nosso destino. Essas sufocantes opressões produzem continuamente habitantes num mundo desumano, privados de poder político e das convenientes disposições para um mínimo de responsabilidade e dignidade moral.  Face, pois, à situação caótica em que vivemos-greves explodindo por todos os lados, levantamento de protestos contra a corrupção nos meios políticos e governamentais, a política de grupos e de pessoas buscando os seus privilégios em detrimento de uma população, o crescimento da pobreza e da miséria, o desemprego, enfim, essa calamidade social!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paz! Paz!

Paz! Paz! Poucas palavras são tão repetidas quanto esta em nossos dias, ante a inclemência de guerras, revoluções, discórdias políticas, violência urbana, desunião familiar e atrocidades provocadas pelo acirramento de ódios étnicos.
Todos a desejam, dela muito se fala e se escreve, por toda parte se propõem  meios para alcançá-la, mas...quem sabe dizer precisamente o que é a paz? Para uns, ela consiste na ausência de qualquer confronto, físico ou ideológico, mesmo se obtida à custa da renúncia a princípios morais ou a importantes parcelas das próprias convicções. Para outros, viver em paz supõe fugir da realidade em busca de um utópico equilíbrio de espírito, alheio ao que se passa a seu redor. Não faltam também aqueles que a identificam com valores parciais, embora nobres, como o silêncio, a segurança ou o respeito à natureza.
A maioria ou menor relação desses conceitos com a paz é inegável. Contudo, todos eles se desviam da essência desse bem fundamental para a sociedade, restringindo seu espaço e profundidade à realização de algum legítimo desejo pessoal.
Ora, "quem não sabe o que procura, não sabe o que encontra", diz bem a propósito a sabedoria popular.
Vemos, pois, que quando cada elemento de um conjunto encontra-se em deu devido lugar, cumprindo sua finalidade específica e proporcionando às demais criaturas o melhor de si, origina-se uma harmoniosa tranquilidade, fruto da reta disposição das coisas segundo sua natureza e de acordo com um determinado fim.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Como será o casamento no futuro?

 Muitas pessoas idealizam o passado, mas o amor que os avós manifestavam não era necessariamente maravilhoso. As mulheres eram muito dependentes, elas se casavam principalmente por razões econômicas. A libertação feminina permitiu que elas fossem atrás do amor real tanto quanto os homens. A ideia de uma relação amorosa que dure por toda a vida vem da época em que a idade média dos seres humanos era de 40 anos. Hoje, já temos atingido 80 anos e vamos chegar até a mais anos. Já imaginou viver  um século com alguém? Acredito que no futuro muito próximo os casamentos  não duraram  muitos anos. Isso já está comum agora, especialmente nos centros urbanos e esse fenômeno tende a se expandir. Claro, porém, muitos indivíduos ainda  tem  medo de se divorciar e preferem manter um amante ou uma amante ao lado da relação principal. Hoje, as mulheres tem relações estáveis com parceiros mais jovens do que elas. Nesse sentido, estamos vivendo com menos hipocrisia e desigualdade. Antigamente e hoje também, os homens mais velhos sempre querem uma mulher jovem. Mas vemos  muitos indivíduos sozinhos: a solidão é um dos grandes tópicos do  presente e do próximo século. O poder da mulher está crescendo a cada dia e isso esta afetando  as relações sociais e de trabalho. Os homens estão ficando muito inseguros. Eles não sabem como lidar com isso. Os homens se sentem  hesitantes com suas parceiras bem-sucedidas profissionalmente e caiem  fora. Por outro lado, um grande número de mulheres permanecem solteiras.

sábado, 2 de julho de 2011

A diversidade de frutificação da semente da palavra nas almas: trinta, sessenta e cem por um. Uma demonstração a mais de que Deus tudo cria em hierarquia. Uns são chamados a dar trinta, de outros o Senhor exigirá cem, ou talvez mais, conforme a quantidade de dons concedidos a cada um. "A quem muito se deu, muito se exigirá"( Lc12,48). Isso não nos deve atemorizar. Pelo contrário, o fundamental é termos confiança no auxílio de Deus, cuja graça nunca nos falta, e estarmos seguros de que, quando Ele age em nós e nós correspondemos com generosidade, o resultado supera largamente toda expectativa. Em nossas atividades, tenhamos, portanto, essa fé: se é obra de Deus, em determinado momento haverá uma expansão na proporção de, pelo menos, trinta, ou sessenta ou até cem por um. E nas horas de sucesso, não nos esqueçamos de que tudo vem de Jesus, pois Ele próprio é o semeador. Lembremo-nos de suas palavras:" Sem Mim, nada podeis fazer"(Jo 15,5).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A palavra bem recebida

" A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto".
A semente que caiu em terra boa e se desenvolve é figura daquele que ouve a palavra de Deus com entusiasmo e depois toma a decisão séria de mudar de vida, abandonando o pecado, a superficialidade de espírito e os apego desordenados; ou seja, rompe de fato com tudo quanto significa terra endurecida, pedregulho ou espinho, e entrega-se inteiramente à prática da virtude. Esse sim produz todos os frutos!
Ensina-nos São Tomás que os ouvintes da palavra de Deus devem ser humildes, à semelhança da terra, mas também firmes pela retidão de espírito; devem igualmente ser fecundos como a terra para que neles frutifiquem as palavras recebidas da sabedoria. Requer-se humildade para ouvir, integridade para julgar aquilo que se ouve, e fecundidade para tirar muitas consquências das poucas coisas ouvidas.

O apego às coisas do mundo

"A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto."
Os espinhos representam o apego ao dinheiro e aos bens deste mundo. Assim quem tem desproporcionada preocupação com os bens materiais, a ponto de preferi-los aos valores sobrenaturais, está pronto para sufocar a palavra divina. É, por exemplo, o defeito daquele que se esforça apenas em cuidar de seus negócios. Quando recebe a palavra, no primeiro momento sente-se por ela atraído, mas logo se deixa absorver por completo pelo apego ao mundo. Como sua atenção está centrada na posse dos bens terrenos, e não na sua própria santificação, os espinhos das ambições mundanas crescem e sufocam a palavra. Essa é a semente que cai no espinheiro do apego ao dinheiro. Nada produz!

Uma fé fraca

 "Ouvi, portanto, a parábola do semeador: Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração.
Na beira do caminho não encontramos uma terra arada, preparada para receber a semente, mas, pelo contrário, um solo duro e estéril. Quando o grão cai num local assim, nada produz, e acaba servindo de alimento aos pássaros. Isso ocorre com nós, quando demos as costas a Deus. O coração do pecador  fica endurecido como a terra batida pelos passos dos caminhantes; a fé torna-se insuficiente, a palavra não penetra no interior dele. Mas quando outras sementes caíram entre os pedregulhos e chegaram a germinar, mas as plantas não conseguiram formar raízes, por insuficiência de terra, e logo secaram. Esse terreno representa a inconstância de coração, a superficialidade de espírito quando ouvimos a palavra de Deus, por vezes até com verdadeiro encanto, logo se distraem com alguma banalidade. Quando começamos a trilhar as vias da virtude, em geral, por especial misericórdia divina, os primeiros momentos são de graças sensíveis que nos enchem de entusiasmo e encanto. Mais tarde, o vento das provações nos sacode e a aridez nos invade. Trata-se então, uma vez que ouvimos e compreendemos a palavra, de continuarmos firmes no caminho, enfrentando a tempestade interior, agindo durante a insensibilidade. Nisso consiste  a felicidade à palavra de Deus

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Família

  Para pensar. A família mudou. O novo século consolidou um novo modelo. Uma recente pesquisa evidenciou essas formas de organizações, hábitos e valores. A pesquisa é extensa e vou me atear a alguns dados significativos. Os valores considerados mais importantes, são pela ordem: família, estudo, trabalho, religião, dinheiro, casamento e lazer. Dentre os valores matrimoniais aparecem como qualidades, tanto para o marido como para esposa, a felicidade e a honestidade. Os pecados dos filhos, homens ou mulheres, diferem um pouco na ordem em que são citados; mas cheirar cocaína, integrar gangue violenta e roubar dinheiro em casa são considerados os mais graves. Em seguida, fumar maconha, beber todos os dias, homossexualismo, prostituição e aborto ( no caso o da filha mulher), abandonar a escola ( está entre os últimos),e não conseguir emprego fixo. No cotidiano, os hábitos comuns são: a TV fica ligada durante as refeições, bater nos filhos é prática usual, o dinheiro continua a principal causa das brigas e o almoço de  fim-de-semana é o momento de encontro familiar. Aumenta o número de mulheres independentes financeiramente e que colocam essa independência como meta de vida. A faixa étaria do casamento e o momento de ter os filhos são adiados  em função de questões econômicas e de estudos. Solteiros com filhos são mais aceito socialmente. A educação é terceirizada para a escola e qualquer questão relativa à esfera familiar é terceirizada para pedagogos, psicólogos etc. A televisão,  antiga fonte de união familiar, passa a ser desagregadora. No início, havia uma TV na sala com a família em volta, agora temos uma TV em cada quarto, se possível, com vídeo e TV a cabo independente, além do computador é claro. Esses são alguns dados que radiografam a família brasileira hoje. No entanto, fico a lembrar de uma pesquisa na qual se perguntava : se era "feliz"? Convenhamos, alguém responderia " sou feliz ". Quando perguntamos a alguém, o que é mais importante em sua vida? A resposta sempre será a família ou os filhos. Porém, isso não se traduz necessariamente em comportamentos ou atitudes durante a vida; que reflitam esse grau de valor. Fosse assim e considerado a família como o grande estruturante social, a sociedade não estaria tão fragmentada, os princípios tão voláteis, o individualismo tão acirrado, o pragmatismo se sobrepondo a ideologias, e as questões morais tão ténues. E a família cada vez maia desagregada.
 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Imitadores pela fé

"Desejamos, apenas, que ponhais todo o empenho em guardar intata a vossa esperança até o fim, e que, longe de vos tornardes negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornaram herdeiros das promessas." (Heb 6, 11-12).
Hoje em dia, é preciso definir-se, enfrentar as consequências com  atitudes que não envergonhem, sem estúpidas ostentações. Lutar por integridade e equilíbrio, ter uma personalidade definida e vigorosa, saber muito bem o que fazer, saindo de dentro, não se deixar levar pelas aparências, defender as ideias nas quais acreditamos palpitar na realidade do mundo em que vivemos, dizer não às contemporizações, aos panos quentes. Não é somente caminhar, mas caminhar sabendo para onde se vai, com força e com a devida importância. Colocar-se a serviço dos demais, nos leva a Deus.
 Definir-se,  atuar com retidão e sem fingimento, porém com transparência e de decisão. Desenvolver nossa atividade sem dramatismo, mas sem medos que a nada levam; dar um testemunho simples por suas maneiras, porém firme por sua permanência e definido por sua tranparência.
Ser as mãos que aliviam, os olhos que orientam, os braços que ajudam, as mentes que criam soluções. Mergulhar  no mundo, para mudar-lhe as estruturas injustas, criando novos ambientes que  possibilitam e facilitem a vida do mútuo amor.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fiz a minha parte para bem viver...

 Em algum momento da minha vida, me deparei com situações conflituosas que causaram um profundo sentimento de infelicidade e angústia, precisei de sabedoria e discernimento para resolver e elaborar, as "fontes de angústia", estou conseguindo superá-las.  Sentimentos angustiantes quando vivenciados com muita intensidade podem evoluir para  diversos sintomas físicos, fisiológicos, originando muitas enfermidades, entre eles, diabetes, transtorno do pânico, estresse e ansiedade crônica. Precisamos se conscientizar de que nossos comportamentos refletem diretamente na saúde física e mental, e ponto! Avalie e reavalie, pense e repense criteriosamente sobre o assunto. Agindo assim,  precisamente como dos fatos, tive o seu verdadeiro peso e medida, o que me trouxe benefícios. Exercito diariamente o autocontrole diante das ocorrências da vida e, percebo  para o meu próprio bem ( e também daqueles que convivem comigo), mantendo sempre atitudes para preservar a saúde e o equilíbrio. Em todos os aspectos de minha vida, hoje desejo verdadeiramente  bem viver, fazendo a minha parte. Acredito em meu potencial, vou ao encontro de tudo aquilo que  me acrescenta qualidade de vida e felicidade! " Viver é tão simples, as pessoas é que complicam..." ao invés de simplificar alguma situação difícil da vida, acabam atribuindo ainda mais peso, o que fará com que tudo pareça muito pior do que é, e com certeza afetará ( e muito) o estado psicológico de todos os envolvidos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade  consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. Aliás, também no mundo digital, estamos contribuindo para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada.  Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa Fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da História. Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição(cf.Ef 1, 10) A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitoso e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús ( Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer emergir com delicadeza o que havia no coração deles. Devemos tornar-nos alimento cotidiano e não atração de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objeto de consumo ou sobretudo superficial, mas o dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, devemos fazer bom uso no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos  com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas diretas na transmissão da Fé.



As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontram para além dos confins do espaço e das próprias culturas. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu "próximo" neste novo mundo? E existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo "diferente" daquele onde vivemos? Temos tempo para refletir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras?  É importante ter o cuidado de que o contato virtual não pode e  nem deve substituir o contato humano direto com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.
Na busca de partilha, de amizades, confrontamos-nos com a necessidade de sermos autênticos e reflexivos. Aliás, as dinâmicas próprias dos social netwok mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já se partilhando a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Solidão

Não podemos crer na total transparência dos seres, em especial, dos seres humanos, é necessário aceitar que são únicos, indivisíveis, é necessário aceitar que os outros tenham segredos, regiões de solidão. O que você tem, pergunta um ao outro? Nada. Não tenho nada. É a resposta comum. Talvez, deveria dizer: estou solitário, vivendo um momento só meu, único. Que pode ser calmo,  sereno, alegre e até triste. É preciso reconhecer e aceitar aquele momento do outro, deixar falar só o olhar. A maior prova de amor, nestes momentos, é colocar-se a distância e não querer aí penetrar. A demonstração de aceitação do outro, é uma prova de amor. Assim, amar é chamar o outro para fora de sua solidão do amor, afirmou o grande poeta Shakespeare.

Família Célula da Sociedade

 "Nenhum povo saí da miséria, sem antes sair da sujeira". Da mesma forma, pode-se afirmar que nenhum povo é verdadeiramente livre, enquanto persistir a ignorância e o analfabetismo. Sabemos todos que a família é a célula básica da sociedade. Assim, pode-se dizer que o comportamento das pessoas na sociedade é o reflexo das relações familiares. Pessoas que se agridem em família, se desrespeitam, agem da mesma forma em sociedade. Pai que maltrata a mãe de seus filhos em casa, o que será em sociedade? Portanto, é de suma importância que se reflita sobre o papel da família na estruturação do cidadão, enfocando a educação doméstica como precursora e, também sustentadora da educação formal, de responsabilidade da escola.Fala-se e é palavra da moda, "cidadania," que advém de cidadão, que é o indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado organizado. Gozar direitos implica em cumprir obrigações. Pai e mãe tem obrigação para com a sociedade de educar seus filhos. À escola, complementa esta educação, ampliando conhecimentos e profissionalização. Culpar a escola pelo mau ensino é tapar o sol com a peneira, é buscar desculpas pela incompetência do exercício da paternidade responsável. Pense nisto. Reflita sobre este tema. Lembre-se que, honestidade, humildade, princípios cristãos e excelente formação moral, já bastam para se educar filhos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Formação moral



  Muitos trabalhadores (pais de família) queixam-se que não podem serem auxiliados pelos filhos, o motivo é o "estatuto da Criança e do Adolescente". Muitos tem  vontade de trabalhar e ganhar seu próprio dinheiro. Eles estão na faixa de 13 a 16 anos, mas ainda não podem ajudar seus pais. É a Justiça. Mas nem sempre concordam com certas normas, mas tem de cumprir-las. Estes pais enquanto trabalham  fora, a preocupação é constante, não sabem onde os filhos estão, mas com certeza correndo risco de cair nas drogas e na delinquência.  Ninguém é a favor de trabalho forçado para as crianças e de carga pesada para o adolescente, mas o teto da idade pode ser baixado, desde que obedecendo a recomendações apropriadas. Que lei boa é esta que visa proteger a infância e a juventude e propicia que tantos jovens derivam para as drogas e a delinquência? E o estatuto, inventado pelo sindicalismo retrógrado, engendrou para o campo também  uma lei específica, idêntica à do trabalhador urbano. Antes, pela boa lei  a relação da família, havia paz e filhos direccionados para o bem. Aprendiam :pensar, resolver e decidir a respeito de tudo.Porém, dedos pegam tudo. Dedos não pensam.  Com tal lei, nada pode dar certo. O resultado está aí: crianças, adolescentes e traficantes à vontade. As investidas criminosas dos adolescentes é alarmante!


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Visão

Visão é o principal dos sentidos corpóreos, por ser o que nos proporciona melhor o conhecimento, através da contemplação do verdadeiro, do bom e do belo existente nas criaturas.
Esse magnífico dom é símbolo de outro mais precioso, relativo à vida da graça. Não vemos a Deus fisicamente, mas Ele está presente em toda parte. Embora possamos, pela lógica, demonstrar sua existência, não nos é possível vê-lo com os olhos carnais, mas sim aderirmos a Ele com o auxílio da luz da graça que ilumina a inteligência, inclina a vontade ao bem e ordena nossa sensibilidade. Sem o dom de Deus que é a virtude da fé, nada conseguimos ver nem aceitar no campo sobre natural.. Deus nos faz ver as coisas, por assim dizer, do seu ponto de vista divino, tal como Ele as vê. Em sentido figurado, poderíamos dizer que nascemos com olhos vendados e o batismo nos arranca a venda.

A palavra revela

As vezes não percebemos quantas bobagens dizemos. Pior ainda, é que poucas pessoas observam que falam sem que os outros lhes dêem importância pela leviandade das palavras ou pela arrogância com que demonstram o próprio conhecimento. Uma questão de ego maior do que a essência. As palavras têm o poder de destruir ou enaltecer. Acrescentar, somar, fazer brilhar, construir, embelezar, criar. Ou diminuir, apequenar, reduzir,enfear, escurecer. As palavras são pobres ou ricas. Os que estão atentos ao que falam, se sobressaem em qualquer hora e em qualquer lugar. Pela grandeza do conteúdo, pela sabedoria manifestada, pela capacidade de opção, pela nobreza de caráter e, sobretudo, pela atenção que despertam. E o fazem com tanta tranquilidade! Como é bom ouvir quem tem algo a dizer! Estes, são aqueles que escolhem. Sim, porque a palavra está ligada a escolhas. Escolhemos como queremos viver, e, essencialmente, escolhemos o que queremos falar. A palavra é tudo isso. Um modo de se relacionar com as pessoas e com a vida. A palavra manifesta sentimentos e emoções e pode ser negativa ou positiva. Sutil ou explícita. A palavra revela.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Sensibilidade

A sensibilidade é uma qualidade inerente aos seres vivos. É a capacidade do sentir. No homem, ser supremo de todas as criaturas, é dotado, pela capacidade do aprendizado e pelos valores que assimila e adota como conduta de vida, manifestada através dos sentimentos. Os nobres sentimentos que deveriam identificar o ser humano, como o afeto, o amor, o respeito, a consideração, a lealdade, a fidelidade, a solidariedade, o partilhamento, o auxilio, a atenção, a delicadeza, dão claros sinais que estão sendo abolidos, varridos, para dar lugar ao instinto de sobrevivência apenas, que é  caracterizada  nos animais. A isto, chamamos de hiposensibilidade, ou seja, a ausência quase que absoluta de sensibilidade por parte do ser humano. A não ser que lhe seja inerente. A dor, por exemplo. Aí sim, ele sente a necessidade que os outros saibam ou compreendam. E, esta figura hiposensivel, caracterizada pelo egoísmo, individualismo, torna-se até agressiva e violenta entre os jovens deste nosso final de século, como que uma epidemia que se alastra mundo afora. Falamos dos jovens hiposensiveis que patrocinaram a matança nas escolas  nos Estados Unidos, que horrorizados acompanhamos pela televisão. Falamos do assassinato da escola de Realengo,  Rio de Janeiro,deste jovem, aqui  do Brasil. Tiros que feriram não só as crianças, mas nossa sociedade. Uma sociedade que apenas julga e pouco se julga. Que apenas vê e pouco se vê.  Qual a causa? Por quê?  Perguntam-se principalmente os pais em exercício da paternidade responsável. Cremos que aí reside a raiz. A falta de afeto, amor, respeito, consideração, lealdade, felicidade, solidariedade, partilhamento, auxilio, atenção, delicadeza por parte dos pais, como exemplo para os filhos, não seria a verdadeira razão destes brutais sentimentos? Um filho bem formado, estruturado emocionalmente, tendo exemplo dentro de casa, praticaria tamanha atrocidade? Aqui, vale a reflexão da importância da família como formadora de cidadãos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Nossos Talentos

   Para entendermos em que consiste a prática da virtude da humildade, são necessários alguns
esclarecimentos, pois não é raro encontrar pessoas que, em nome de uma despretenção mal entendida,
 tornam-se medíocres, não fazendo render os talentos recebidos de Deus.
 A humildade consiste em "andar em verdade", escreveu santa Tereza de Jesus.  Pois se de um lado, infelizmente, há em nós defeitos culposo ou meras limitações da natureza, de outro lado, por certo a Divina Providência a ninguém deixou desprovido de qualidades e dons, ora maiores, ora menores.A propósito, ensina-nos São Tomás não haver oposição entre a humildade e a magnanimidade: "A humildade reprime-nos, para que não busquemos grandezas além da reta razão, ao passo que a magnanimidade nos estimula para o que é grande, segundo a reta razão. São virtudes complementares.

domingo, 1 de maio de 2011

A virtude da humildade

O amor-próprio consiste admirar naquilo em que os outros são melhores.
Sendo todo homem superior aos demais sob determinado ângulo, único e pessoal, procurará admirar essas qualidades dos outros. Este sentimento é um dos melhores e mais eficientes meios de combater o amor desregrado a si mesmo e a vanglória. Quem assim agir, praticará a virtude da humildade e, ao mesmo tempo, o Primeiro Mandamento da Lei de Deus, pois o amor a todas as superioridades está na prática da virtude e da caridade. Por isso, quem quiser ser manso de coração admire as qualidades dos outros, quem quiser ser desapegado admire a generosidade dos outros; quem quiser ser santo, admire a virtude dos outros.
Enfim, admiramos tudo o quanto é admirável e teremos já a recompensa da paz de alma nesta terra; e bem-aventurança eterna no céu.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Empregos escasso, serviços ruins

Problemas dos mais sérios e difíceis de ser resolvido é que está acontecendo no Brasil, é o desemprego. Uma questão que deve ser encarada seriamente por todos aqueles que tem condições de gerar empregos, pelos que estão empregados ( para não perder o trabalho) e pelos desempregados. A procura é bem maior do que oferta. Conseguem trabalho e permanecem nele os mais qualificados e responsáveis, os que querem realmente se dedicam e que procuram crescer dentro de sua área, por mais humilde que ela seja. Mas, nem sempre é o que se vê por aí. Exemplos disso não faltam: são " jardineiros" que não distinguem um matinho de um pé de salsa, " passadeiras" que não conseguem sequer juntar corretamente as quatro pontas de um guardanapo ao passá-lo. Em prédios, hospitais, enfim em muitos lugares, se vê acontecer  muito: vassouras, rodos, panos de chão, baldes...entrada obstruida e ninguém se mexe para abrir um pequeno espaço. Os que  passam, é por cima daquilo tudo e as faxineiras batento papo. Em um restaurante, havia um casal e notava-se que o cliente fazia sinais e olhava insistentemente para os garçons. A refeição e as bebidas já estavam servidas. O que deseja ele? Cansado, levantou-se, abriu o guardanapo e pôs-se a abaná-lo. Deu certo, um garçon aproximou-se: " o que deseja, senhor? " A refeição está esfriando, não foram colocados talheres para nos servirmos." Pode tamanha desatenção? Em consultórios médicos, dentistas e tratamentos, donos que desconhecem os modos no atendimento ao cliente: dificuldade em resolver questões de dependência, espiritualidade, motivação, postura, decisão, delicadeza e clareza...E ainda se houver queixas a respeito do mal atendimento," somos exigentes.... Todavia, quantas vezes fechamos nosso "ouvido e olhos" à voz da consciência e cedemos ao insuportável estorvo ao nosso livre arbítrio. Êxito financeiro ou profissional, não significa conflito. Mas tem de distinguir aqueles que são verdadeiros profissionais, e com os quais  pode contar, para sua instituição estar mais em evidência. Bons modos no atendimento e qualidade no produto é o que todos nós desejamos. Entende-se porque as filas, no bom atendimento, ultrapassam a porta!