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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Síndrome da pressa

   A neura no trânsito está se tornando, literalmente, coisa de louco. O sujeito vai tirar o pai da forca, desvairando, costurando, na via rápida, escapando por um triz de um veículo aqui, desviando de outro ali. Ele pode. Mas fica furioso se alguém se atreve a passar para a sua faixa, na frente dele, mesmo que a manobra tenha sido feita em segurança. Não se conforma com isso, em "ser passado para trás". Curiosamente, não se trata da premente necessidade de chegar a casa logo, para um compromisso qualquer. Não é nada disso. Muitas vezes, é fora do expediente, e o jantar não vai sair antes de duas ou três horas. Mas, o motorista urbano está com pressa. Uma aflição, uma urgência doentia. Psicótica. Inexplicável. É como se fosse atraído por um imã, por uma força irrestível em determinada direção, que nem sempre é a própria residência ou local de trabalho. Pode ser a oficina mecânica. Pode ser a casa de um amigo, a padaria, a barbearia, o consultório médico ou dentário. Não importa. O que ele quer, é chegar logo ao destino. Nem que para isso tenha que matar ou morrer...no trânsito! Como diz a sabedoria de pára-choque de caminhão: Prefere perder a vida em um minuto, a perder um minuto na vida. Isso mesmo! Qual a diferença, qual o "lucro", em minutos, que obteve aquele apressadinho inconseguente, que ziquezaqueou, deu fechadas, esbravejou, xingou, fez gestos obscenos, cometeu, enfim, desatino de toda a ordem, em relação àquele que obedeceu as normas do trânsito e da boa educação? Só sei de uma coisa: o tempo gasto no mesmo trajeto é quase  idêntico. Mas, com uma diferença enorme: este último não correu os incalculáveis riscos da pressa É menor, muito menor, para o motorista cuidadoso e tranquilo, o perigo de perder, em questão de segundos, o património que juntou durante uma existência ou  vidas perdidas. Você já pensou nisso? Pois é bom ir pensando, no caso de ser vencido em eventual ação de reparação de danos. Sem falar na possibilidade de ir parar na cadeia, sim, no caso de atropelamento ou colisão com lesões corporais ou morte...

Um comentário:

Unknown disse...

Nossa, isso é super comum por aqui, e muitos acham bonito, falam tds cheio de si "sou piloto de fuga rapaz!! Para senhora ver os valores da geração de hoje!