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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

     Jorge  Luíz Borges, intelectual  escritor, autor de inúmeras obras, indagado sobre o faria
 se vivesse novamente os seus longos anos de vida disse: " Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiénico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios, onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Sente-se nas palavras do mestre, o repúdio ao excesso de convenções sociais incidindo sobre a vida pessoal de cada um, mutilando-o ou restringindo-a demasiadamente.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da minha vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos, não os perca agora.
Eu era uma desses que nunca ia a parte alguma sem preocupar com o outro, horas para voltar e ir, o meu trabalho tinha que ser perfeito, sempre querendo apreender mais e mais, se voltasse a viver, viajaria mais leve no tempo. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria mais com minhas crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente."
Assistimos no dia-dia cada vez mais a submissão quase total do homem à máquina e as regras colectivas, nem sempre no melhor sentido e para os melhores fins.
É óbvio o valor das inúmeras invenções do século, dirigidas ao bem estar da humanidade. Não podemos negar a importância, por exemplo, da evolução dos equipamentos, maquinas e instrumentos ligados à medicina, que tanto contribuem para que o homem tenha melhores condições de vida.
Temos também, o caso da informática, já tão enraizada em nossa vida e cada vez mais indispensável.
O homem, sem dúvida, tira um grande proveito dessa dinâmica tecnológica da sociedade. São evidentes os benefícios decorrentes dessa evolução, mas há, também, uma preocupante mudança de hábitos nas pessoas, que passam a agir "maquinizadas", roboticamente, e sem sentimentos, numa relação de um imenso potencial humano e desumaniza as relações sociais.
O homem se fecha, se individualiza, se retrai e se contrai em seus sentimentos, desejos e anseios. Esquece de olhar para o lado. Esquece de ver o azul do céu, as cores das flores, enfim, a beleza da vida.

2 comentários:

Carla disse...

Li o texto e me imaginei fazendo todas essas coisas... até me senti mais leve! Nos preocupamos em dar o melhor, mas o melhor são os momentos felizes que passamos juntos com os nossos amados. Como pode ser tão dificil nos desvincularmos dessa correria? Treino, consciência, força de vontade? Vou pensar bem nisso... Um beijão, D. Maria!

Maria disse...

Ai...Carlota fiquei até emocionada pelo seu comentário!!! Ainda bem que tenho está grande fã pra me apoiar e dar coragem. Isso é ver a beleza da vida!Deus te abençõe!!!