Paz! Paz! Poucas palavras são tão repetidas quanto esta em nossos dias, ante a inclemência de guerras, revoluções, discórdias políticas, violência urbana, desunião familiar e atrocidades provocadas pelo acirramento de ódios étnicos.
Todos a desejam, dela muito se fala e se escreve, por toda parte se propõem meios para alcançá-la, mas...quem sabe dizer precisamente o que é a paz? Para uns, ela consiste na ausência de qualquer confronto, físico ou ideológico, mesmo se obtida à custa da renúncia a princípios morais ou a importantes parcelas das próprias convicções. Para outros, viver em paz supõe fugir da realidade em busca de um utópico equilíbrio de espírito, alheio ao que se passa a seu redor. Não faltam também aqueles que a identificam com valores parciais, embora nobres, como o silêncio, a segurança ou o respeito à natureza.
A maioria ou menor relação desses conceitos com a paz é inegável. Contudo, todos eles se desviam da essência desse bem fundamental para a sociedade, restringindo seu espaço e profundidade à realização de algum legítimo desejo pessoal.
Ora, "quem não sabe o que procura, não sabe o que encontra", diz bem a propósito a sabedoria popular.
Vemos, pois, que quando cada elemento de um conjunto encontra-se em deu devido lugar, cumprindo sua finalidade específica e proporcionando às demais criaturas o melhor de si, origina-se uma harmoniosa tranquilidade, fruto da reta disposição das coisas segundo sua natureza e de acordo com um determinado fim.
Este blog é para expressar meus pensamentos e idéias referentes a assuntos que me movem em direção aos questionamentos da vida.Intensificando o uso de minha-força de vontade, o que me possibilita lutar pelas coisas que desejo, observo e sinto, organizando minhas capacidades, habilidades e recursos, com o propósito de atingir objetivos específicos.
AMIGOS E AMIGAS
Aqui ,posso estar mais perto dos leitores dos meus textos, produzindo conteúdos que realmente façam a diferença. Desses surgem novidades e possibilidades de você fazer seus comentários, críticas, e, claro, serem meus seguidores. Sejam bem-vindo e obrigado!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Como será o casamento no futuro?
Muitas pessoas idealizam o passado, mas o amor que os avós manifestavam não era necessariamente maravilhoso. As mulheres eram muito dependentes, elas se casavam principalmente por razões econômicas. A libertação feminina permitiu que elas fossem atrás do amor real tanto quanto os homens. A ideia de uma relação amorosa que dure por toda a vida vem da época em que a idade média dos seres humanos era de 40 anos. Hoje, já temos atingido 80 anos e vamos chegar até a mais anos. Já imaginou viver um século com alguém? Acredito que no futuro muito próximo os casamentos não duraram muitos anos. Isso já está comum agora, especialmente nos centros urbanos e esse fenômeno tende a se expandir. Claro, porém, muitos indivíduos ainda tem medo de se divorciar e preferem manter um amante ou uma amante ao lado da relação principal. Hoje, as mulheres tem relações estáveis com parceiros mais jovens do que elas. Nesse sentido, estamos vivendo com menos hipocrisia e desigualdade. Antigamente e hoje também, os homens mais velhos sempre querem uma mulher jovem. Mas vemos muitos indivíduos sozinhos: a solidão é um dos grandes tópicos do presente e do próximo século. O poder da mulher está crescendo a cada dia e isso esta afetando as relações sociais e de trabalho. Os homens estão ficando muito inseguros. Eles não sabem como lidar com isso. Os homens se sentem hesitantes com suas parceiras bem-sucedidas profissionalmente e caiem fora. Por outro lado, um grande número de mulheres permanecem solteiras.
sábado, 2 de julho de 2011
A diversidade de frutificação da semente da palavra nas almas: trinta, sessenta e cem por um. Uma demonstração a mais de que Deus tudo cria em hierarquia. Uns são chamados a dar trinta, de outros o Senhor exigirá cem, ou talvez mais, conforme a quantidade de dons concedidos a cada um. "A quem muito se deu, muito se exigirá"( Lc12,48). Isso não nos deve atemorizar. Pelo contrário, o fundamental é termos confiança no auxílio de Deus, cuja graça nunca nos falta, e estarmos seguros de que, quando Ele age em nós e nós correspondemos com generosidade, o resultado supera largamente toda expectativa. Em nossas atividades, tenhamos, portanto, essa fé: se é obra de Deus, em determinado momento haverá uma expansão na proporção de, pelo menos, trinta, ou sessenta ou até cem por um. E nas horas de sucesso, não nos esqueçamos de que tudo vem de Jesus, pois Ele próprio é o semeador. Lembremo-nos de suas palavras:" Sem Mim, nada podeis fazer"(Jo 15,5).
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A palavra bem recebida
" A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto".
A semente que caiu em terra boa e se desenvolve é figura daquele que ouve a palavra de Deus com entusiasmo e depois toma a decisão séria de mudar de vida, abandonando o pecado, a superficialidade de espírito e os apego desordenados; ou seja, rompe de fato com tudo quanto significa terra endurecida, pedregulho ou espinho, e entrega-se inteiramente à prática da virtude. Esse sim produz todos os frutos!
Ensina-nos São Tomás que os ouvintes da palavra de Deus devem ser humildes, à semelhança da terra, mas também firmes pela retidão de espírito; devem igualmente ser fecundos como a terra para que neles frutifiquem as palavras recebidas da sabedoria. Requer-se humildade para ouvir, integridade para julgar aquilo que se ouve, e fecundidade para tirar muitas consquências das poucas coisas ouvidas.
A semente que caiu em terra boa e se desenvolve é figura daquele que ouve a palavra de Deus com entusiasmo e depois toma a decisão séria de mudar de vida, abandonando o pecado, a superficialidade de espírito e os apego desordenados; ou seja, rompe de fato com tudo quanto significa terra endurecida, pedregulho ou espinho, e entrega-se inteiramente à prática da virtude. Esse sim produz todos os frutos!
Ensina-nos São Tomás que os ouvintes da palavra de Deus devem ser humildes, à semelhança da terra, mas também firmes pela retidão de espírito; devem igualmente ser fecundos como a terra para que neles frutifiquem as palavras recebidas da sabedoria. Requer-se humildade para ouvir, integridade para julgar aquilo que se ouve, e fecundidade para tirar muitas consquências das poucas coisas ouvidas.
O apego às coisas do mundo
"A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto."
Os espinhos representam o apego ao dinheiro e aos bens deste mundo. Assim quem tem desproporcionada preocupação com os bens materiais, a ponto de preferi-los aos valores sobrenaturais, está pronto para sufocar a palavra divina. É, por exemplo, o defeito daquele que se esforça apenas em cuidar de seus negócios. Quando recebe a palavra, no primeiro momento sente-se por ela atraído, mas logo se deixa absorver por completo pelo apego ao mundo. Como sua atenção está centrada na posse dos bens terrenos, e não na sua própria santificação, os espinhos das ambições mundanas crescem e sufocam a palavra. Essa é a semente que cai no espinheiro do apego ao dinheiro. Nada produz!
Os espinhos representam o apego ao dinheiro e aos bens deste mundo. Assim quem tem desproporcionada preocupação com os bens materiais, a ponto de preferi-los aos valores sobrenaturais, está pronto para sufocar a palavra divina. É, por exemplo, o defeito daquele que se esforça apenas em cuidar de seus negócios. Quando recebe a palavra, no primeiro momento sente-se por ela atraído, mas logo se deixa absorver por completo pelo apego ao mundo. Como sua atenção está centrada na posse dos bens terrenos, e não na sua própria santificação, os espinhos das ambições mundanas crescem e sufocam a palavra. Essa é a semente que cai no espinheiro do apego ao dinheiro. Nada produz!
Uma fé fraca
"Ouvi, portanto, a parábola do semeador: Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração.
Na beira do caminho não encontramos uma terra arada, preparada para receber a semente, mas, pelo contrário, um solo duro e estéril. Quando o grão cai num local assim, nada produz, e acaba servindo de alimento aos pássaros. Isso ocorre com nós, quando demos as costas a Deus. O coração do pecador fica endurecido como a terra batida pelos passos dos caminhantes; a fé torna-se insuficiente, a palavra não penetra no interior dele. Mas quando outras sementes caíram entre os pedregulhos e chegaram a germinar, mas as plantas não conseguiram formar raízes, por insuficiência de terra, e logo secaram. Esse terreno representa a inconstância de coração, a superficialidade de espírito quando ouvimos a palavra de Deus, por vezes até com verdadeiro encanto, logo se distraem com alguma banalidade. Quando começamos a trilhar as vias da virtude, em geral, por especial misericórdia divina, os primeiros momentos são de graças sensíveis que nos enchem de entusiasmo e encanto. Mais tarde, o vento das provações nos sacode e a aridez nos invade. Trata-se então, uma vez que ouvimos e compreendemos a palavra, de continuarmos firmes no caminho, enfrentando a tempestade interior, agindo durante a insensibilidade. Nisso consiste a felicidade à palavra de Deus
Na beira do caminho não encontramos uma terra arada, preparada para receber a semente, mas, pelo contrário, um solo duro e estéril. Quando o grão cai num local assim, nada produz, e acaba servindo de alimento aos pássaros. Isso ocorre com nós, quando demos as costas a Deus. O coração do pecador fica endurecido como a terra batida pelos passos dos caminhantes; a fé torna-se insuficiente, a palavra não penetra no interior dele. Mas quando outras sementes caíram entre os pedregulhos e chegaram a germinar, mas as plantas não conseguiram formar raízes, por insuficiência de terra, e logo secaram. Esse terreno representa a inconstância de coração, a superficialidade de espírito quando ouvimos a palavra de Deus, por vezes até com verdadeiro encanto, logo se distraem com alguma banalidade. Quando começamos a trilhar as vias da virtude, em geral, por especial misericórdia divina, os primeiros momentos são de graças sensíveis que nos enchem de entusiasmo e encanto. Mais tarde, o vento das provações nos sacode e a aridez nos invade. Trata-se então, uma vez que ouvimos e compreendemos a palavra, de continuarmos firmes no caminho, enfrentando a tempestade interior, agindo durante a insensibilidade. Nisso consiste a felicidade à palavra de Deus
Assinar:
Comentários (Atom)





