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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A oração...

Nós sabemos, que podemos dirigir-nos a Deus, sabemos que podemos rezar... define-se  a oração como a expressão do desejo que temos de Deus. Esta atração por Deus, que o próprio Deus colocou em nós, é a alma da oração, que se reveste de muitas formas e modalidades, segundo a história, o tempo, o momento, a graça e até o pecado de cada um. Com efeito, conhecemos várias formas de oração, porque nós  podemos desenvolver diversas modalidades de abertura ao Outro e ao Além, a tal ponto que podemos reconhecer a oração como uma experiência presente em cada religião e cultura. Naturalmente quando falamos da oração como experiência nossa, é necessário ter presente que ela é uma atitude interior, e não só uma série de práticas e fórmulas, um modo de ser diante de Deus, e não só o cumprir gestos de culto ou o pronunciar palavras. A oração tem seu centro e lança as sua raízes no mais profundo da pessoa; por isso não é facilmente decifrável e, pelo mesmo motivo, pode estar sujeita a mal- entendidos e a mistificações. Também neste sentido podemos entender a expressão: rezar é difícil. Com efeito, a oração é o lugar por excelência da gratuidade, da tensão para o Invísivel, o Inesperado e o Inefável. Por isso, a experiência da oração é para todos um desafio, uma "graça" a invocar, um dom d'Aquele ao qual nos dirigimos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A constatação da própria insuficiência

A vida sem um horizonte transcendente não teria um sentido completo, e a felicidade, para a qual todos nós tendemos, está projetada espontâneamente para o futuro, para um amanhã que ainda se deve realizar. Os homens esperam das diversas religiões uma resposta aos mais árduos problemas da condição humana que, hoje como outrora, continuam a perturbar profundamente os seus corações:  O que é o homem? ( Quem sou eu?) Qual o sentido e o fim da nossa vida? O que é o bem e o que é o pecado? Qual é a origem e a finalidade do sofrimento? Qual é o caminho para se obter a verdadeira felicidade? O que é a morte, o julgamento e a recompensa que se lhe hão de seguir? E qual é, finalmente, aquele derradeiro e inefável mistério que envolve a nossa existência: donde partimos e para onde vamos? O homem sabe que não pode responder sozinho à  sua necessidade fundamental de compreender. Por mais que se tenha iludido e que ainda se iluda que é autossuficiente, contudo ele faz a experiência de que não é suficiente a si mesmo. Tem necessidade de se abrir ao outro, a algo ou a alguém que possa doar-lhe quanto lhe falta, deve sair de si mesmo rumo Àquele que é capaz de satisfazer a amplidão e a profundidade do seu desejo. O homem tem em si uma sede de infinito, uma saudade de eternidade, uma busca de beleza, um desejo de amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o impelem rumo ao Absoluto; o homem tem em si o desejo de DEUS

Responsabilidade e respeito de todos à vida nascente

Há tendências culturais que procuram anestesiar as consciências com motivações baseadas em pretextos. A propósito do embrião no ventre materno, a própria ciência põe em evidência sua autonomia capaz de interagir com a mãe, a coordenação dos processos biológicos, a continuidade do desenvolvimento, a crescente complexidade desse organismo. Não se trata de uma acumulação de material biológico, mas de um novo ser vivente, dinâmico, um novo indivíduo da espécie humana. Assim esteve Jesus no seio de Maria; assim esteve cada um de nós no seio da nossa  mãe." É já um homem aquele que será"; não há razão alguma para não o considerar como uma pessoa desde sua concepção. Infelizmente, mesmo após o nascimento, a vida das crianças continua a ser exposta ao abandono, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações de seus direitos que se cometem no mundo, ferem dolorosamente a consciência de todo homem de boa vontade. Perante o triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento, "Papa João Paulo II", faz um apaixonado apelo à responsabilidade de todos e de cada um. " Respeita, ama e serve a vida, toda vida humana! Somente neste caminho encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade" (Envangelium vitae).

Dignidade da pessoa humana

Com emoção e gratidão, tomamos consciência do valor, da dignidade incomparável de toda pessoa humana e de nossa grande responsabilidade para com todos. Quando temos a fé em Jesus Cristo comportamos  um olhar de respeito, um olhar de confiança, de esperança. Aliás, a própria experiência e a reta razão atestam que o ser humano é um sujeito capaz de entender e de querer, auto-consciente e livre, irrepetível e insubstituível, vértice de todas as realidades terrenas, que exige ser reconhecido como valor em si mesmo e merece sempre ser acolhido com amor e respeito. Tem ele o direito de não ser tratado como objeto a ser possuído ou uma coisa que se pode manipular ao bel-prazer, de ao ser reduzido a mero instrumento em benefício de outros e de seus interesses. A pessoa é um bem em si mesma e deve-se sempre procurar seu desenvolvimento integral. E o amor para com todos, se é sincero, tende espontâneamente a tornar-se atenção referencial para  com os mais fracos e os mais pobres.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O homem apresenta uma originalidade inconfundível em relação a todos os outros seres vivos existentes na terra. Apresenta-se como sujeito único e singular, dotado de inteligência e vontade livre, e composto de realidade material. Somos, pois, espírito, alma e corpo. Fazemos parte deste mundo, ligados às possibilidades e às limitações da condição material; somos ao mesmo tempo abertos a um horizonte infinito, capazes de dialogar com Deus e de acolhe-lo em nós. Agimos na realidade terrena e atráves dela podemos perceber a presença de Deus e tender para ele, verdade, bondade e beleza absolutas. Saboreamos fragmentos de vida e de felicidade, e anelados pele plenitude. Deus nos ama de maneira profunda, total, sem distinções; convida-nos à amizade com Ele; faz-nos participantes de uma realidade que ultrapassa toda imaginação, pensamento e palavra: a sua própria vida divina.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade Eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo."( Mt 5,25-26).O "adversário" de que fala Nosso Senhor neste versículo simboliza, sob certo prisma, Ele mesmo. O mais necessário e urgente, portanto, é procurar primeiro nos reconciliar com Ele, reconhecendo as nossas faltas, pedindo perdão por elas e fazendo firme propósito de  não nos desviarmos das retas vias do Redentor. Pois, cedo ou tarde, terminará nossa peregrinação terrena e compareceremos diante do Supremo Juiz, que pronunciará uma sentença justíssima e inapelável; no fogo do Purgatório, do qual não se sai sem pagar até o último centavo.Trata-se, portanto, de agir com total integridade no caminho rumo ao derradeiro julgamento. De nada valerão racionalizações com as quais burlamos nossa consciência, porque jamais será possível ludibriar a Deus. Tudo se faz em sua presença, e todos os nossos atos virão à tona no dia do Juízo Final..

quinta-feira, 13 de outubro de 2011