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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ficar de bem consigo mesma...

Sim, todos nós cometemos deslizes e isso não nos torna piores do que ninguém. "O erro é o caminho do acerto. Se caio sete vezes, levanto-me oito". É preciso enxergar as oportunidades de aprendizado. Portanto, viver implica estar sujeito a errar. Notando o erro, eu me arrependo, procuro entender as causas que me levaram a agir assim e modifico meu comportamento. Quando não entendemos a falta de acerto como aprendizado, tendemos a nos culpar. Faz parte da consciência humana que nos julga e condena. A auto aceitação é a chave para realizar mudanças positivas. Portanto, é necessário perdoar-se, reavaliar os próprios padrões  de exigência e romper o que efetivamos no passado. Na maioria das vezes, a gente fez o que era capaz, mas isso pode não ter sido suficiente naquele momento. É impossível ter o controle de tudo sempre. Pensar assim é achar-se onipotente, o que é uma grande ilusão. Quando enxergamos com mais clareza nossos limites, deixamos de nos culpar por tudo.

sábado, 3 de setembro de 2011

As famílias de hoje

No passado, o medo era um sentimento vergonhoso. Tornar-se adulto significava superar os próprios medos. Na sociedade de hoje com a expansão da  globalização, urbanização, consumismo, violência, poluição e desemprego, o medo, tornou-se, uma realidade que foge ao controle da nossa vontade. Graças a ele, aprendemos a temer  tudo: o desenvolvimento industrial, o mercado financeiro,a Internet, os transgênicos, o efeito estufa, o terrorismo, a violência, assaltos, sequestros. Mas, enquanto as utopias naufragam e os valores desmoronam, há um cofre que armazena fortaleza e energia para dias melhores: a família. A família moderna, fundada no casamento por amor, no afeto aos filhos, na convivência mútua com a alegria e a doença, com a intimidade e  o sofrimento, a velhice, o parto e a morte, pode ser muito mais democráticas do que utopias politicas mirabolantes. De modo algum essa é uma pauta conservadora, como tantas vezes se repetiu no passado, embora, é claro, nem todas as famílias sejam amorosas. Há famílias perversas. Diante de um mundo que derrete, a família é a " realidade aqui embaixo", onde se luta e se ri por amor ao presente, a morada online do tempo em que nos socializamos e viramos sujeitos. Mais do que a escola, o trabalho, a igreja ou o sindicato, ela é a usina fundamental. " O único laço social que nos últimos dois séculos se aprofundou, intensificou e enriqueceu é o que une as gerações no seio da família", diz Luc Ferry em família, amo vocês.O importante é que a família perdure, legítima, autêntica e menos hipócrita. Se lá fora impera a competição, a indiferença e a solidão, na família pode existir solidariedade, cuidado, confiança, altruísmo e até mesmo sacrifício. Talvez aí se revele o sentido e a transcendência que muitos julgavam perdidos.